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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

As caveiras do "dia de los muertos"

Você já ouviu falar das caveiras mexicanas? São aquelas caveirinhas coloridas e enfeitadas e que muitas vezes dão origem a tatuagens.
Essas caveiras são parte da tradição do país, diferentemente do Brasil que tem o triste dia de finados (2 de novembro), o México celebra o Día de Los Muertos com muita festa, comidas, doces e homenagens aos mortos, que segundo a crença, vêm visitar seus parentes nessa data. Esta tradição teve origem no México antes da chegada e colonização dos Espanhóis na América, os nativos tinham costumes de preservar os crânios de seus familiares como se fossem troféus e usados em rituais de celebração à morte e o renascimento. Existem indícios que os povos maias, astecas, purépechas, náuatles e totonacas praticavam culto similar ao da festa do Día de Los Muertos há pelo menos 3 mil anos atrás.
Día de Los Muertos atualmente tem reconhecimento internacional, recebem turistas de todo o  mundo todos os anos e por causa de sua grandeza, em 2003, foi reconhecida pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como patrimônio da Humanidade.
O ícone da festa é a Dama de la Muerte, Mictecacíhuatl, que atualmente é relacionada à personagem de José Guadalupe Posada, a La Catrina. O esqueleto enfeitado com chapéu e acessórios, que remetem à riqueza, é uma representação humorística sobre o fim da vida, e que diante da morte não importa classe social.
Por serem bonitas, coloridas e terem um bom significado, as caveiras mexicanas se popularizaram e foram ganhando gosto mundial, gerando tatuagens, objetos, ilustrações, etc.










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