O mundo esta doente, as pessoas estão carentes, as fés estão descrentes, os governantes são indecentes. Nossos pés estão descalços, nossos fiéis precisam colocar calços nas pernas que bambeiam a esperança, nossas crianças morrem de fome, nossa política não tem nome. Os corações já não tem dono, as emoções perderam o sono e o amanhecer virou prêmio de consolação só para aqueles que não fecham os olhos. O que é pra ser grande se perdeu, os milagres não tem mais endereço, o valor das coisas se inverteu, o que é pra ser lembrado sempre me esqueço. Tudo que é de graça estão colocando preço, e pintam de cor forte pra disfarçar as tragédias e adorná-las com algum adereço. Os sorrisos estão amarelados, os projetos de futuro viraram bolinha de papel e foram arremessados pro lixo, os sonhos estão cansados e o ateu não se converteu. Tudo que era pra ser correto apertou o passo e quebrou o salto, quem era "bonzinho" , hoje diz: mãos ao alto. A música foi violentada, os significados perdidos, os pedidos dos necessitados ignorados, o mocinho se deu por vencido. Ta difícil testemunhar tanto absurdo! Até a rima perdeu o clima e sentou no meio fio.Depois de ter sido assaltada, ficou desnorteada: nem sabia mais se era do mar ou era do Rio. Diante de todo esse vazio, só me resta esperar. O cansaço esta tão grande que até a frase nem ter forças para termin............ar (fôlego por favor!)
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